segunda-feira, 28 de maio de 2012

Autobiografia: de 1987 a 2012 – um quarto de século


Na cidade do Rio de Janeiro, há quase um quarto de século, nascia mais uma flor da família Clemente. Teve de seus pais todo o amor e cuidado que era possível; não havia limites para cuidar dessa criança tão amada. De seu irmão também recebia muita atenção, embora fossem muitas as divergências. Cresceu cercada de carinho e respeito, alimentando sonhos que somente Deus, segundo sua crença, seria capaz de realizar.
O tempo foi passando e aquela flor sentia-se desabrochar, passando por invernos e verões sem nunca perder a ternura. Algumas de suas pétalas caíram e deixaram rastro, mas ainda assim seu vigor era inabalável. Por vezes, as circunstâncias a que era exposta não lhe eram favoráveis, então se abatia. Não há, no entanto, mal que para sempre dure, como diz o ditado; então, logo se restabelecia e voltava a irradiar sua beleza e qualquer um que a visse se sentia atraído por tamanha vontade de expandir-se.
Ao contrário de outras de sua espécie, não tem medo da mudança. Tanto é que sua vontade por mudar de ares é notória. Foi semeada, regada e nascida no mesmo lugar, mas tem imenso desejo de ser retirada da terra em que se cultivou, pois não acredita que suas raízes estejam nesse mundo. Transportar-se a outros horizontes, fazer parte de novas paisagens: esse é o seu sonho.
Essa flor ainda está desabrochando e muito há de acontecer para ela. Afinal de contas, ela não se dá por vencida. Conquistou posições que jamais imaginaram que aquela delicada florzinha poderia chegar. Seu caule parece sensível, mas resiste a grandes adversidades. Segue crescendo, enfeitando os lugares por onde passa e fazendo a diferença – não como mero detalhe ornamental, mas como empenho para a transformação.
De flor nem o nome tenho, mas sou assim: singela com uma rosa, meus espinhos podem ferir, mas contribuem para a minha personalidade. Sou eu a que não tive infância regada em ouro, mas em amor e proteção. Por meus esforços e apoio da família, consegui chegar onde estou e continuarei trilhando essa trajetória, posto que meus sonhos não param por aqui.



terça-feira, 22 de maio de 2012

Bodas ou Jubileu de Prata

Bem... a menos de uma semana para completar um quarto de século nessa terra, estou numa dúvida ardilosa quanto à nomenclatura da comemoração: bodas ou jubileu de prata? Sinceramente, acho que vou surtar quanto a isso... até segunda-feira que vem tenho que me decidir. =p

Enfim... tenho uma lista de presentes: um carro, uma casa, váááários livros, um montão de roupas e sapatos... Quem quiser colaborar, é só me chamar para ir à concessionária, imobiliária, livraria ou lojas... irei na boa mesmo. Saberei que você está bem intencionado! =D

De fato, preciso me decidir o que fazer nesse dia tão especial... sei que quero estar com as pessoas que me fazem bem. Isso sem dúvidas. Aceito sugestões...

Não nego que esse ano Deus tem caprichado pra valer nos meus presentes. Começou lá no Natal, seguiu no ano novo, até no carnaval. Veio a páscoa cheia de bênçãos e o meu aniversário também. Não tenho palavras para agradecer a magnitude de tanto amor. Apesar de eu ser cheia de falhas, tropeçar tanto e ser uma rebeldezinha sem causa, Ele tem olhado por mim e nunca me deixou em falta. Aliás, Ele tem me dado coisas que eu não havia pensado antes.

Acho que completar as bodas/jubileu de prata (=p) não significa ficar velha... sei lá... Tenho concepções diferentes. Tem gente que nessa idade já está casado(a), com um monte de melecudinhos em volta (rsrs) e sem conquistar uma carreira de fato... não que a ideia de família não me encante, mas tenho outras prioridades agora. Sempre fui bem focada... não era bitolada com os estudos não. Nunca deixei de ver minha novela ou ir ao shopping com os amigos por causa de provas. Encanar com isso não dá certo. Ao contrário, eu sempre tive um "quê" transgressor, mas isso acabou me ajudando. Agora estou aí cantando pra todo mundo ♫ "a minha vitória hoje tem sabor de mel" ♫. Pois é, meus caros... nem sempre fui tomada como a melhor aluna, como alguém inteligente ou com futuro promissor... as pessoas me chamavam de relaxada. Agora vejam só quem está por cima (hahaha... brincadeirinha, gente! Não sou pedante assim não).

O crédito desse avanço não se deve a mim... muuuito longe. Sem Deus eu seria incapaz de atravessar a rua... que nada! Não conseguiria nem abrir os olhos. Ele é quem tem feito tudo na minha vida... porque Ele tem um propósito maravilhoso para cada um de nós. Precisamos entender o que é a vontade dEle em nossas vidas para que deixemos Ele atuar, para a Sua própria glória e honra. Por mais que as pessoas me felicitem pelas conquistas, eu nunca deixo de agradecer ao meu Deus por, nesses 25 anos, ter me guiado em todas as decisões.

Enfim... logo eu volto para postar minha autobiografia, que me fora pedida na faculdade e que a professora achou com muitas metáforas... mas como a minha mentora diz: essa mulher não devia estar ali! rsrs