segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Ilusão!


Há quem prefira ser iludido que viver à mercê da dura realidade.
Pior ainda: existem seres que iludem tão friamente a fim de massagear o ego.
A dor causada por uma ilusão pode gerar marcas tão profundas que, mesmo depois de anos, custam a cicatrizar... quem dirá desaparecer. Elas se tornam uma constante na vida do iludido e o atormenta, o deprime.

Quem disse que o se esquece se apaga de vez? Na verdade, o dito “esquecido” apenas está numa parte menos perceptível da lembrança. Contudo, a vida é uma montanha russa... num desses altos e baixos, o esquecido se desprende e volta a circular pela memória latente. E nos torna a lastimar.

Ilusão? Não pago na mesma moeda. Acho que até para o “ilusionista” é prejudicial. Ele pode se sentir bem, mas depois sente uma angústia (isso para aqueles que têm sentimentos), aflição. Na verdade isso se chama “crise de consciência”. Como eu sempre estou numa dessas, nunca me permito arranjar mais um motivo.

Há poetas que dizem que a vida é feita de ilusões. Não! Não me parece justo. Se fossem ilusões, o mundo não seria tão injusto. Vive-se da mais pura e sôfrega realidade. Aquela que nos dá raiva, nos faz tristes... que também nos permite sentir tão intensamente cada sentimento a ponto de causar efeitos psicossomáticos. Se fosse a tal Ilusão, não conseguiríamos sentir à flor da pele esse entorpecer trazido pela realidade.

Minha mãe sempre me diz para não brincar com o sentimento alheio, para não iludir... para não ME iludir. Mas... como saber? Será que estou iludindo? Estaria eu sendo iludida? Até quando terei de me iludir que não me iludo? Sim, a ilusão é cruel... pior ainda é sua irmã má, a DESilusão: sofrimento dez vezes maior!

Pedindo orientação às estrelas... rogando a confirmação do seu criador.
  
   

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

(I)Limitação das Palavras...


O que escrever quando não se encontram palavras para externar a angústia abrigada em minha alma, em minha mente?

Uma vez, me disseram que as palavras são limitadas. Mas para mim elas são tão amplas, tão infinitas, que não conseguem exprimir apenas o sentido desejado. As palavras, na verdade, são jogos de adivinhação, onde o escritor se põe a colocá-las no papel... e o mero leitor necessita apreender o sentido que o autor quis dar a cada uma delas. Muitas vezes, esse intento é falho e o significado obtido é o inverso do pretendido.


As palavras são tão infinitas que são particulares. Por isso, cada indivíduo tem o mesmo vocabulário, variando, porém, as suas significações.

Angústia? Como traduzi-la? Palavras? Minhas? As deixo:

Lágrimas. Enfado. Desejo. Lágrimas. Insegurança. Medos. Anseios. Lágrimas. Espera. Impaciência. Lágrimas. Proteção. Diferença. Lágrimas. Desespero. Planos. Transgressão. Rompimentos. Lágrimas. Dor...

Palavras tão precisas... tão infinitas... tão particulares em meus significados.. Vejo-me da seguinte forma: as palavras são os significantes, mas sou eu quem lhes dou vida. Eu sou o significado. Dizê-las fora do meu contexto é simplesmente não dizer-me. (E viva a Lingüística com Saussure!)

Como declarar minha agonia? Palavras... somente palavras. Mas será que alguém as poderá compreender?

  

El texto de AYER...


Por mais que eu tente me desligar da realidade, é fato que não consigo apenas aceitar e deixar rolar. Sou assim... "impulsiva e natural"... agi por instinto - embora esse termo, segundo a Psicologia, só deve ser usado para animais - e não calculei as possíveis consequências.

Estou assim: "sei lá". Não sei bem o que quero... se o que decidi é o melhor a ser feito. Por que as coisas não são mais fáceis pra mim? Por que as coisas não me vem endereçadas... rotuladas? Uma maneira tão simples. Eu não precisaria analisar. Não necessitaria dessa reflexão que me toma parte exaustiva do meu tempo (que já anda curto).

Se eu pudesse me definir em apenas uma palavra, esta seria "impaciente". Por quê? Não consigo esperar muito tempo para realizar os meus planos. Não suporto a angústia da espera... (só espero por uma coisa até hoje...).

Se sou intolerante assim comigo mesma, imagina com os outros. Irrita-me bruscamente! Se eu peço algo ontem, era para se tê-lo feito ontem mesmo. Sou intrigantemente impaciente. Não estou acostumada a esperar algumas coisas... coisas essas que eu desejo que já estejam prontas. E que para mim, no meu subconsciente, estão prontas... mas em outro lugar. Eis a questão: que lugar?

Não entendo esse negócio de "esperar pra ver". Eu quero ver... e pronto! Agora. Ah, e se for demorar para consegui-lo... melhor nem tentar. Vou me aborrecer com a demora do feito e com o feito feito. Porque eu já o teria rejeitado... apagado da memória. E trazê-lo a tona seria remoer o passado (de certa forma)... buscar um motivo para me ver iracunda.

Ah, sei lá porque escrevo isso. O que sei é que minha cabeça está um poço... sem fundo. Ideias são jogadas todo o tempo e não consigo salvar uma sequer. O que fizeram à minha mente? Alguém andou transgredindo os meus pensamentos. Alguém andou burlando o meu único motivo de espera.

    

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Decidí a volar.


Queridito Diarito,


Bueno, ayer escribí un texto muy triste, muy confuso. No sabía lo que era cierto, no entendía lo que estaba haciendo. Pero siempre que oigo, mejor dicho, que leo lo que quiero, acabo me convencendo de que estoy haciendo lo que es mejor: viviendo.


No sé bien como están las cosas... pero me dicen para seguir... que no voy herir a nadie. Y si lo hiera, no habrá problemas. No quiero eso. Quiero que todo salga bien.


“Sabes las palabritas mágicas que me hacen soñar, ¿verdad?”


Quiero un día hacerlo sentir lo que me haces... mas no puedo decir cuando eso pasará. Es muy dificil. Ya sabías... e insististe. Ahora tienes que aguantar... jajaja...


A veces me acuerdo de unas cosas y empiezo a reír... me haces reír. ¿Cómo y cuándo eso empezó? Dios mío...



Ya dijiste que seguirás intentando... ¿hasta cuándo? No sé... estoy aprovechando cada instante, aunque no lo parezca. 


 
  

O que sou? Isso lá é pergunta que se faça?!


Sou! Sou? Sou.

Sou o presente. O futuro.
Também sou uma caixinha de lembranças.
Pareço me alimentar de memórias
E faço delas minha esperança.

Limitar-me a meras palavras é um equívoco.
Não há léxico compatível à minha personalidade.
Sou comum...
Sou o avesso do esperado.

Sou o que estou sendo.
O instante.
Sou a racionalidade emocionada.
Sou a emoção pensante.

Saber o que se é
É duramente não se ser.
Repetidamente digo desconhecer-me.
Pois aí, sim, sou.

Sou o inseguro...
O absoluto.
Ora feliz...
Logo de luto.

Desconcertante e precisa.
A que faz rodeios,
Aquela que objetiva.

Impulsivamente incontrolável.
Nunca manipulável.
Quase sempre amável.
Todas as vezes intrigante.

(Thalita Fernandes Clemente – 24/11/2009)

   

sábado, 21 de novembro de 2009

Exigente?! Sou mesmo.


Pouco a pouco aprendi a necessidade de assim ser. Preciso da segurança... conhecer, minimamente, o futuro. Sei bem que não se pode prever o dia de amanhã, mas posso me preparar para ele, estar pronta para enfrentá-lo seja qual for a adversidade.

Meu planejamento de vida está pronto faz tempo: construído pelos meus sonhos de vida (você pode até dizer que eu sou exigente, mas não me conformo com as incertezas). Sou do tipo que tem plano A, B, C... e por aí vai! Faço prescrições de alguns objetivos, outros... deixo-os advir.

Metas: de todas as metas que já tracei para a minha vida, apenas não completo uma: emagrecer! Mas, fala sério... comer é muito bom! Das outras... algumas conquistadas, outras em processo, e ainda outras por vir. Por isso não posso me acostumar com o “deixa a vida me levar”. Acredito que a vida retribui àqueles que lutam por suas vitórias. Nada vem de graça, meus caros.

Pode até soar um tanto fútil, mas existem coisas que me fascinam (o que não listarei, óbvio)... e para tê-las terei que suar muito... estudar... trabalhar... SER para TER. Há quem diga que o que você “tem” não importa... que o válido é o interior. “Balela”. Importa sim!!! Antes, claro, você precisa SER (inteligente, determinado, esforçado...). A conseqüência disso é TER (o quê? Tudo o que você quiser).


Não adianta. Você não vai encontrar uma lâmpada mágica com um gênio que lhe concederá 3 desejos. Depende do nosso esforço. É cansativo... esgotante. “O que vem fácil, fácil se vai”. Quero conquistar cada degrau do meu sucesso... seja chorando, virando as madrugadas para estudar. Ou, simplesmente, ir fazer as provas sem estudar – confiando no meu “taco” – para não perder a chance de alcançar um bem a mais.

É... está difícil encontrar amigos assim. São poucos, viu?! Estou numa nova campanha: “Abaixo o conformismo!”. Será que alguém mais aderirá esse “slogan”?




   

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

[...]

Querido diário,
Sinto algo que há muito não sentia. Lembrava-me vagamente do friozinho na barriga, do olhar distante, das ideias mais absurdas, da vontade súbita de escrever por escrever...

Nunca havia lido palavras tão... tão... emocionantes. Acho que nem Drummond, em toda a sua retórica e poética, me falou tão profundamente. O conforto ao ler cada letra e a segurança a mim transmitida me fizeram... não sei... olhar pra dentro de mim. Estou entorpecida!

Agora já recordo as “mariposas en el estómago”. Que sensação [...] !

As mais lindas... as mais sinceras (acredito eu). As que me fizeram sorrir da maneira mais... verdadeira! Um sorriso que eu já desconhecia em meu rosto. Palavras estas que só não me fizeram chorar em virtude do horário (certo?!). As poucas palavras mais extensas que já li.




quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Inconformada!!!

Não sei onde esse país vai parar! Um bando de mau caráter espalhado por aí, se alimentando do trabalho desgastante do povo brasileiro. Infelizes! Uns com tanto, outros com pouco... e ainda outros com nada.

Pois é, queridos. Hoje fui submetida ao pior vexame da minha vida... e me vi coagida a aceitar (não por mim, mas pela outra pessoa envolvida). Algo que abomino! Senti uma gana de sair do carro e bater muito no infeliz que, só por ter a “canetinha mágica”, se sente no direito de intimar às pessoas a cederem à sua chantagem. Hideputa! (só falando assim...).

Obviamente, a pessoa envolvida não estava certa em fazer o que fez. Entretanto, já que o hideputa é um agente de trânsito, esse infeliz não deveria propor um acordo às escuras (sim, foi o que ele nos disse). Infração gravíssima é o... Estou cansada de ver essas cenas e nunca pensei que precisaria passar por isso. Eu, totalmente defensora da ética, me vi ali: “é só deixa um trocado pra cerveja”. Cerveja? Ele pretende montar uma cervejaria assim, né?! Só se for. O imbecil da CET-RIO não multou o condutor, que cometeu infração gravíssima (que na situação deveria ser chamado o reboque e aplicada a multa), por uma cerveja (claro que não foi uma, mas...).

E não aconteceu só dessa vez. Já ouvi casos de meninas estarem voltando de uma “choppada”, completamente bêbadas, uma na direção e o guarda (que guardar mesmo, só se for dinheiro alheio) apurou 10 reais de cada uma. Sei bem que essas retardadas se arriscaram porque quiseram, mas e o papel daquele que se dispõe a zelar pela segurança do trânsito? A partir daquele momento, a vida dessas jovens valia apenas 10 reais e a vida das demais pessoas que passariam por elas valia nada. Sem a menor preocupação com o outro, recolhe-se os bens dos cidadãos e se deixa cometer crimes desordenadamente. CRIMES! CRIMINOSOS!

Estou indignada com a atitude desse e de todos os que se propõe a tal “atividade” suja, medíocre. Que não pensam nas conseqüências oriundas do aceitar suborno... e pior: PEDIR suborno. Não me importaria de pagar a multa e receber os pontos negativos na CNH. Mas não seriam contabilizados pra mim, por isso o pagamento foi... argh... efetuado. Com muito ódio no coração. Mas se ele fosse alguém honesto não teria sequer mencionado essa possibilidade. Nem falado que o carro tinha sido multado. Apenas anotaria a placa e pronto. Tarefa cumprida. Aaaah, ser simples assim? Por que não descolar um “trocado”, né?!

Queria viver num lugar mais justo. Onde as pessoas se preocupassem umas com as outras. Que não pensassem apenas no “faz-me rir”. Estou farta de ouvir histórias como essas e, depois de tudo o que aconteceu hoje, precisei desabafar. Errei também. Mas apenas por não ser eu a que seria penalizada.

RAIVA!




terça-feira, 17 de novembro de 2009

Confusão e Anormalidade.

Querido diário,

Estou muito confusa.Tão confusa que não sei o que escrever. Não sei, na verdade, o porquê de toda essa confusão. Desconheço essa sensação!

É a mistura de um vazio com uma agonia de não sei o quê... é o turbilhão de pensamentos que me tranquilizam, me apavoram, me iludem, me trazem à realidade. Sei que há um tanto de paradigmas para quebrar, mas não faço ideia de suas resistências. Há, também, muito protocolos a serem cumpridos... embora não entenda por que eles foram convencionados. Ademais, existem requisitos estipulados que não são descartáveis assim... tão facilmente.

Lembro-me de uma vez que me disseram que olhavam pra mim e viam milhares de pontos de interrogação na minha cabeça. Bizarro, não?! Pois é. E é exatamente assim que estou me vendo hoje. Cercada por dúvidas cruéis, tão cruéis a ponto de fazer com que meu humor vá do grau 0 ao 100 na “escala humorística” em um segundo.



Não sei bem! Deve ser normal... por isso estranho. A minha normalidade consiste na anormalidade. Quando é algo esperado, que todos conhecem, eu acho absurdo... penso que algo de errado acontece. Entretanto, quando algo é esquisito eu acho tão... tão... banal, que me passa quase despercebido. Vai ver que estou embarcando para a normalidade! E quem disse que eu quero ser normal?




Quero mesmo é... é... ser, estar, permanecer, ficar, tornar-me, virar. Mais ainda: almejo ter... viver!




Agora alguém poderia me responder: Por que escrevi isso?



domingo, 15 de novembro de 2009

A arte de escrever NADA!

Bom, depois de um luau sem lua, de um pôr-do-sol mal resolvido (rsrsrs... só pra quem sabe) e uma volta pra casa, digamos, complicada, me sinto feliz após assistir ao musical infantil.

A verdade é que eu nem queria ir a esse luau, mas fui. Certo que o povo atrasou, e muito, pra sair da igreja (ponto de partida) – NOVIDADE! Enfim, como sempre a zoação foi grande no ônibus e ninguém descansou nadinha.

Gincanas e mais zoação... até que eu resolvi parar para pensar: JÁ ERA!

Ouvindo as canções mais “coisas” da minha vida, olhando as estrelas e... pensando. Resolvi parar de pensar e fui jogar conversa fora. Foi bom, mas continuei ouvindo as mesmas músicas “coisas”... e, obviamente, pensando.

Depois que rolou a história do pôr-do-sol (que não era pôr-do-sol – aliás, preciso de aulas de Ciências e Geografia urgenteeee!), fiquei tão mal humorada que meu cérebro bloqueou. Santo mau humor! Parei de pensar. Comecei a sentir. (Senti um baita sono... e “otras cositas más”).


Pois é... quase fui parar em Bonsucesso (lugar que eu mal conheço) dormindo no ônibus. Sim, porque depois de uma viagem, fiz outra. Ah... longa história pra explicar! Cheguei em casa e só consegui pensar em cama. Dormi. Profundamente. Acordei estranha.

Não sei como, mas as “coisas” ficaram distantes (isso é motivo para uma celebração), entretanto... (e sempre há uma conjunção adversativa...) surgiram outras “coisas” estranhas (ou seriam DESCONHECIDAS?) que agora ocupam a minha mente. E isso talvez não seja boa coisa à vista. De qualquer modo, estou descansada (mas confesso que um pouco amedrontada).

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Confessionário...


Querido diário,

confesso que me sinto sozinha! (momentoatrizmexicana)...

Mas não é aquela solidão de "não tenho amigos" e "minha família não me ama"; é outro tipo de solidão. Uma coisa que dá um nó na garganta, um frio na barriga, um pensamento esquisito...

Ontem, conversando pelo msn, me surgiu uma ideia (tá, me foi indicada a ideia): escrever sobre a carência.

Decidi pesquisar tal palavra, já que é usada tão corriqueiramente nos dias de hoje, mas nem sempre bem aplicada.

Meu amigo dicionário me contou que: carência é um substantivo feminino, servindo para nomear alguma coisa. Entretanto acho que a existência dessa "coisa" é irrelevante. Por mim, tal palavra seria banida, bem como seus significados. Ei-los:

1. Falta do preciso - e de que precisamos?
2. Necessidade - qual a nossa REAL necessidade?
3. Privação - do que nos sentimos privados?

Bem, muitas vezes cremos que precisamos de certas coisas que, na verdade, são apenas desejos... ambições. Não são, de fato, de suma importância para as nossas vidas. Vejo a carência como um "ser" que denota a falta de tudo o que é vital. Enquanto se pode viver, aos trancos e barrancos que seja, não há carência plena.

Nossas necessidades são tão básicas... mas gostamos de "enfeitar o pavão" e dizemos que necessitamos de um carro, de uma casa à beira da praia, de uma conta bancária multimilionária. Contudo, necessitamos de alimentação saudável, uma casa que nos abrigue, família e amigos para nos acolher. Se isso nos faltar, aí sim, podemos nos dizer carentes.

Agora, se verificarmos o terceiro sentido da palavra CARÊNCIA teremos algo mais próximo do uso rotineiro. Ser privado de alguma coisa... ah, isso todos nós somos. Seja de beleza, de inteligência, de senso de humor, de dinheiro etc. Não há como dizer que não nos sentimos lesados em alguma área de nossa vida. Eu, por exemplo, me sinto carente em alguns aspectos... e até uso tal termo para definir essas... faltas. Porém, não posso dizer, de modo algum, que sou plenamente carente. Graças a Deus não!

Carência afetiva... oooooh coisa! Mas nada daquele papo de ninguém me ama, ninguém me quer (até poderia discursar sobre isso, mas não vem ao caso). É... sinto-me carente em relação ao amor... aqueeeele amor. Carente/Privada das sensações de um ser que AMA e É AMADO. Privação que me faz pensar, pior... que me faz escrever.

Conhecendo melhor os sentidos da palavra CARÊNCIA, digo que a vivo... mas não em todos os seus significados. Nada me falta (aliás, "o Senhor é meu pastor, nada me faltará..." =D), não me sinto necessitada em relação a nada. Entretanto... me sinto privada. Por quê? Não faço ideia, mas isso não me impede de ser feliz. E como dizem os "sábios" parachoques de caminhão: "não tenho tudo o que amo, mas amo tudo o que tenho".

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

"Tenho tanto para falar, mas com palavras não sei dizer".

Hoje é um dia daqueles em que penso em tudo, mas não consigo formular uma sentença para descrever tais pensamentos. E, por incrível que pareça, li na camiseta de uma menina: “Daria tudo o que sei para saber metade do que ignoro”. Frase genial... porque o que já conheço não me interessa. Entretanto, o que ignoro me inspira, me aguça.

Quando eu era pequena, pensava em ser astronauta, pois deve ser muito maneiro ser transportado para outra “dimensão”. O desconhecido me parece interessante. Ah, mas também me soa um tanto amedrontador. Ontem mesmo passei por isso... diante do APAGÃO. Pensei: “é o fim do mundo!” Pensei de novo: “Jesus está voltando. Eu quero ir com ele”. Ao mesmo tempo temi. Porque o novo, o incerto, é desconcertante.


Não sei explicar ao certo, mas a tendência humana é essa: Buscar o novo. Temer o novo. É uma relação dicotômica que não se cansa, ao contrário: é constante, nos provoca. Pensamos: “por que não tentar?”; logo em seguida cogitamos a impossibilidade de lograr o intento: “Não vai dar certo”.


Precisamos ser tão confusos assim?


Decidi que quero inovar (talvez até pinte o cabelo - rsrs)... mas e o medo?

Aff! Deixei-o de lado.


Se a “sorte” (ou “azar”) bater à minha porta vou dar uma chance. Escutarei atentamente o que essa incógnita me oferece; quem sabe não é a oportunidade que eu estava esperando?!

Quanto mais escrevo, mais me confundo. Ao contrário do que dizem, para mim, quanto mais se escreve, mais o assunto vai se destrinchando à minha frente... mostrando novas faces. E como eu já disse: o novo desconcerta. Contudo, gosto de ser contestada. Minhas ideias devem ser colocadas à prova. Então, atrevo-me a dizer que o novo me encanta.

Se não sabe se vai dar certo, tente. Insista! Nunca se sabe o que se pode conquistar com o desconcerto. Torno a dizer que vou investir nas novidades que a mim se apresentarem. Dica: faça o mesmo!




domingo, 8 de novembro de 2009

Transgredir é preciso!


Você já disse "eu te amo" hoje?



Se não... diga! Talvez no próximo segundo não estejamos mais aqui.



A busca por melhores condições de vida nos tem feito reféns do enclausuramento, do distanciamento das pessoas que mais amamos, tem nos tornado obstinados e, até, insensíveis ao outro. Só conseguimos enxergar a nós mesmos... não nos damos chance de viver o que não está programado. Por medo, insegurança e afins.




Mas, hoje, percebi a necessidade de quebrar as regras... apenas viver!



Passamos a vida inteira cumprindo, na maioria das vezes só tentamos cumprir, os projetos que fizemos (ou que fizeram) para nós. Buscamos seguir à risca todos os passos traçados e não nos arriscamos ao novo... ao diferente. Tolice!



Entretanto, temos que perceber que o melhor da vida está em TRANSGREDIR. Não em todo o sentido da palavra, mas no sentido de se deixar levar em alguns momentos. ((Falo isso porque preciso aprender a faze-lo)). Uma transgressão que nos leve ao ápice da vida... a contemplar toda a sua beleza, mesmo que isso represente ouvir a piada mais sem graça do seu melhor amigo, ou que seja ir ao supermercado com seus pais, ou, ainda, matar aula para ver a novela (é... eu fiz tudo isso).


Não digo que não devemos ter responsabilidades, digo, sim, que precisamos de um tempo para nós... para as pessoas que amamos. Para fazer (ou simplesmente não fazer) o que gostamos, estar com aqueles que nos fazem bem.



Hoje me dei conta de que precisamos transgredir para que passemos mais tempo em nosso favor, desfrutando a nossa felicidade. As pessoas que amamos podem ir... nos deixar... sem mais nem menos (ou nós podemos partir). A tristeza da perda sempre existirá, mas o pior sentimento será o remorso de não ter dito o quanto amava essa pessoa (ou ouvir que era amado)...



Vivamos... desfrutemos a cada dia! Sabendo que somos amados, declarando os nossos amores... nos entregando a eles. Pois não existe arrependimento para o amor... que é, sem dúvida, o mais belo dos sentimentos.




 

((Vivian, compartilho a sua dor... meus sinceros sentimentos.))











sábado, 7 de novembro de 2009

1° post - Estreando meu diário on line!


Pois é... agora eu aderi à moda! Às vezes, é bom compartilhar os pensamentos... mesmo que ninguém os ouça/leia, apenas para me sentir ouvida/lida.


Querido diário,

Tenho me sentido estranha nesses últimos anos... apesar de tantas vitórias, também sinto um pesar... um grande pesar. Estou feliz, não posso negar... mas apesar dessa felicidade, sei que me faltam muitas coisas... coisas estas que não vejo sequer a sombra.

Minhas orações têm sido constantes, embora me sinta pouco “fervorosa”. Acredito que Deus tem planejado coisas maravilhosas para mim, contudo me sinto mal... agoniada... preocupada. Quero fazer aquilo que me cabe... cumprir o chamado dEle em minha vida, mas ainda fico pensando nas coisas “terrenas”. Ai, por que a vida é tão complicada? Mas se fosse fácil demais eu, talvez, não a valorizaria.


Há uma nuvem de pensamentos me rondando... me impedindo de ver que o melhor está por vir. E não importa o tempo que demore, preciso resistir.


Tenho ouvido e visto diversas coisas... e me sinto amedrontada e, ao mesmo tempo, feliz. São coisas que sonho que estão em jogo... mas outras que quero ainda mais que estão por acontecer.


Parece-me que estou longe de tudo e de todos... não sei! Quando o fim de ano se aproxima eu sempre me sinto assim. Deve ser a famosa “reflexão” de tudo o que eu fiz da minha vida até agora... É uma sensação estranha! Realmente, não consigo explicar.


Só tenho certeza de uma coisa: Deus existe!!! E é por ELE que eu vivo... graças a ELE que eu vivo... e é com ELE que eu vivo. Não há nada melhor que pertencer a um Deus que nos ama e compreende. Nada temo... (temo, mas sei que com ELE tudo fica bem – aliás, fica bom demaaaaaais!).


Por hoje é só... minha estreia como “blogueira”.


(postado no 1° blog - http://queridodiario-thalita.zip.net/arch2009-11-01_2009-11-07.html)