domingo, 29 de agosto de 2010

Triste - Feliz...

É incrível como alguns atos podem fazer mudar nosso estado de espírito. Às vezes, me sinto bem, contente com tudo... outras me sinto vazia, sozinha. Claro que devo isso à minha "bipolaridade", mas no fundo sei que não é assim. Existem coisas que me abatem, que me deixam insegura, que conseguem desestabilizar toda a estrutura que construí para mim... na qual me "isolei".

Tem dias que eu faço tudo certo... sou quase a melhor pessoa do mundo... a mais correta, amável e divertida. Sou obediente e carinhosa, faço meus trabalhos e atendo a todos. Outros dias, sou do tipo "bicho do mato", qualquer ruído estranho representa perigo. Aí, acabo punindo os que estão à minha volta e a mim mesma. Sim... eu consigo destruir o meu próprio projeto de vida.

Odeio os dias em que eu faço tudo errado... dias em que eu saio dos planos de Deus. Odeio quando eu me atrapalho e finjo estar tudo bem e estou me corroendo por dentro. Choro um pranto sem lágrimas... Odeio me sentir afastada de quem tanto me ama. Odeio saber que sou culpada por tudo isso.

Essas semanas têm sido assim... horas felizes, horas tristes. Momentos em que estou plena... outros em que pareço ser só desilusão. Não me esqueço de orar e pedir pra Deus afastar esses maus pensamentos de mim... tampouco esqueço de pedir forças para suportar as dores. Contudo, eu mesma vou em contra a tudo aquilo que pedi e estrago o castelo que já estava quase terminado.

É... como um castelo na areia. Imagine uma criança lutando para construir todo aquele castelinho, cheio de frescuras, na areia... debaixo de um sol quente, num trabalho árduo de elaboração... mão na massa (ou areia). Ela faz a primeira torre: aplausos. Faz uma ponte: aplausos e gritos de incentivo. E assim vai... mas no meio dessa construção surge uma onda que destrói todo o trabalho. A criança se desespera, chora, diz não entender por que não deu certo... por que aquilo tinha que acontecer justo com ela - pois havia se comportado bem, estava se esforçando por coisas melhores.

Será que ela não se deu conta de que ela mesma fez a onda derrubar sua obra de arte? Por que cargas d'água ela não analisou os riscos de uma construção tão falha, sujeita às ondas, por vezes, enfurecidas que se lançam contra a areia? Por que não escolheu um lugar mais seguro... no qual não houvesse uma propensão tão grande de ser destruída? Simplesmente por não se dar conta de que a beleza do mar que tanto a atrai também é seu ponto fraco... é aquilo que a faz, por tantas vezes, ter que recomeçar.

Sabe... eu sei as minhas fraquezas, sei a que estou sujeita... mas também sei onde posso encontrar segurança. E é nisso (ou melhor, nEle) que encontro forças para recomeçar... todas as vezes que meu castelo desaba. É claro que sempre que ele cai, eu busco outro lugar que me pareça mais seguro... porém, ainda não encontrei o lugar mais aprazível. Com tudo isso, tenho aprendido a ter perseverança, auto-confiança, fé... 

Ainda assim, em meio a essa tristeza de mais um castelo levado por forte onda, tenho coragem de construir... novos sonhos, novos planos... enxergar a cada dia os objetivos que Deus tem em minha vida. E é nesse momento de fraqueza que Ele me tem feito forte... que tem despertado em mim a sensibilidade para a Sua voz... e toda vez que estou em Sua presença as lágrimas tomam meu rosto como se um oceano quisesse sair dos meus olhos. Não me envergonho de chorar... muito menos de recomeçar... tudo o que eu quero é, tão somente, agradecer por mais essa chance de reconstruir o meu castelo.

Obrigada, Deus!

 

sábado, 28 de agosto de 2010

Sei lá...

"Tem dias que eu fico pensando na vida... e, sinceramente, não vejo saída".

É sério isso. É cada coisa que me aparece... e que some também.
Em época de eleição é cada figura... ¬¬

Tô meio sem inspiração pra escrever... tenho dois poemas em mente, mas até agora não consegui extraí-los da minha alma sensível e poética.

* Já disse que...
* (sem nome)

Depois me lembrem de escrever esses dois e postar minha crítica política.
 

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Dia e Noite

Caráculeeees! (rsrsrs)

Os dias têm sido bem corridos... estou escrevendo aqui apenas por amor à minha arte, mas o sono está dilacerando minha alma e minhas pupilas.

Tenho trabalhado bastante... e bem... =D
Estou tão feliz com isso... me sinto bem. 

Bem, ontem fui assistir a uma peça (uma "stand up comedy"): Grupo de 4 mulheres.

Ganhei os ingressos e não pude perder a oportunidade desse momento de lazer. Pena que a pessoa que batalhou tanto pelos ingressos não pôde ir... haverá outras oportunidades! Enfim... fui com um amigo bacana, inteligente e divertido... ele também curtiu a peça - pelo menos foi o que ele me disse. rsrsrs
Ri... me distraí. Isso é o que mais importa!

Enfim minha carteira de trabalho (a 2ª via) ficou pronta... busquei-a hoje. Finalmente, poderei levá-la amanhã para o setor de RH do "tal curso". Beleza!!! - pois é... se não estivesse com ela em mãos até sexta-feira, eu seria demitida antes mesmo de ser contratada. ("tenso")

Então... estou com uma pilha de provas pra corrigir... mas pelas que eu já dei as notas, todas foram abaixo da média - e isso nem se refere a um péssimo trabalho meu... pois eu sei que meus alunos sabem, mas eles têm uma preguiça do "caray" para pensar, ler e entender o que se pede na questão. ¬¬

Notas baixíssimas... até desanima corrigir!
Sei que já era pra eu ter entregue essas notas, mas não consegui tempo hábil para corrigi-las e enviar as notas.

Além dessas provas, tenho o caderno de atividades dos meus alunos do curso. Ainda bem que são poucos... e eu estou pegando os cadernos a prazo. Se não teria outra pilha aqui!

No outro curso... da faculdade... tudo corre bem. Tenho ficado impressionada com meu desempenho docente. Sério!!! Modéstia à parte, tenho desenvolvido aulas mais dinâmicas... mas inventar trabalhos pra eu corrigir... NÃO! Não rola mesmo! Chega disso... já me bastam os trabalhos obrigatórios que tenho que corrigir deles... nada extra, ok?!

Enfim... agora "enfim" mesmo. Vou dormir, antes que eu tenha uma convulsão "sonoléptica". De banhinho tomado, pijaminha limpinho, quarto fresquinho, dentes devidamente escovados, cabelo penteado (não interessa tanto assim, né?!)... tchau!

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Vassalagem de amor

Beleza, Clareza, Certeza
tudo em um só corpo.
Um "deuso"* que habita entre humanos
Ele... lida com números, contas e valores.
Seguro age.
Incorruptível, quase, o é.
Ela... deleita-se em gestos e olhares
Vassala se encanta.
Vassala se entrega.
Insegura, caminha na tênue linha
Que os afasta e os congrega.
Ávida por sua voz, foge de sua presença.
Saudosa de seu calor, regressa.
Ao perceber o olhar a ela direcionadp
Trêmula, sorri!
Sorriso devidamente compartilhado
Não sentem gana de partir.
O afastamento, por vezes, necessário
Dói, mas constrói em ambos o "sentir"**.
Um sentimento deveras inusitado
A ser ricamente abençoado.
Na trilha da separação
A vassala se despede sem palavra dizer.
O "deuso" lhe dirige uma "mirada"
Como se dela sugasse a essência de seu ser.
Guarda em sua lembrança de sua vassala a imagem
Dele em si leva o prazer da vassalagem.
Desse sentimento, ambos estão embriagados
Sem, ao menos se dar conta, do amor já são escravos.
Amor que não exige, muito menos aprisiona.
Vassalagem de amor do que
Em liberdade se apaixona.
  
(por 17/08/2010)
  
* semideus
** quase amor
  

domingo, 22 de agosto de 2010

Impressões

Uma vez tive a impressão de amar.
Numa época, tive a impressão de ser amada.
Já fiquei impressionada pelo poder de alguém me tirar o fôlego com apenas um toque.
Tentei impressionar os outros por motivos vãos.
Com certeza, impressiono por minhas convicções.
Já tive a sensação de estar sendo seguida.
Já pensei em seguir alguém.
Impressionei-me por um beijo inesperado.
Fiquei estarrecida ao contemplar um beijo lésbico inusitado.
Choquei-me ao perceber que saí de casa calçada com sandálias diferentes.
Fico impressionada com tudo o que é novo...
Mas o velho ainda me encanta.
Já fiquei impressionada com o som de uma voz.
Já causei impressão de ser metida.
Já quis parecer insensível.
Impressiona-me a insensibilidade das pessoas.
Tenho impressão de que novos ventos trazem dias melhores.
Impressiona-me o poder arrebatador da minha mente delirante.
Fico impressionada com cada gesto de amor que tenho recebido.
Impressiona-me o fato de eu não saber lidar nessa coisa de amor.
Já tive a impressão de que ia cair na frente de todo mundo.
Impressionei-me com a minha primeira aula dada.
Impressiona-me cada primeira aula.
Impressiona-me o fato de eu ter me tornado professora.
Tenho impressão de que ninguém se importa comigo.
Seguramente, impressionei a alguns ao dizer isso.
Impressiona-me o tanto de impressões que nos cercam.
Impressiona-me saber que sou tão impressionável!



(depois do papo com o Drumond, as ideias fluiram... ) 
  

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Descobri...

que gosto dos amores impossíveis... das coisas complicadas... daquilo que, supostamente, não está ao meu alcance. Isso tudo para ter o gostinho... um doce gosto... de quando conquistar tudo aquilo que tenho proposto poder dizer: eu sou capaz!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Condicional

Como queria saber quem sou, o que penso e do que gosto.
Poderia tentar descrever crenças e descrenças que em mim habitam.
Contudo, impossível seria detalhar-me em apenas breves afirmações.
Minhas incertezas caracterizariam minha personalidade.
A identidade que a mim pertenceria é transitória.
O que hoje anoiteceria,
Amanheceria ao avesso.
Mais que vontades, mais que caprichos
Menos cuidados, menos zelo.
Caminharia até o Oriente se já o outro extremo não me constituísse.
Diria amores com mais frequência se os pudesse sentir.
Gritaria meu medo,
Choraria meu riso,
Alegraria meu pranto.
Descomplicaria meus desejos.
Investiria em atitudes.
Agiria menos torpemente se não me houvesse despedaçado a ilusão.
Escreveria esporadicamente se não transbordasse mágoa no coração.
Dentre tantas possibilidades, decidiria ser o que já não sou.
Um leque de seres, uma infinda condição.
 

domingo, 15 de agosto de 2010

Ódio...

Novamente venho eu aqui testemunhar sobre a terrível massa podre e agonizante que virou o ser humano. Sim, aquela raça a que nós temos o desgosto, o desprazer, o infortúnio de denominar "nossa". Reitero que não exijo perfeição do homem, entretanto isso não me faz suportar que um ser mesquinho e imbecil levante a voz para mim ou para qualquer um dos meus.

Não consigo conceber como existem em trânsito livre peças que se julgam superiores apenas (APENAS) por portar uma arma e não poder ser contrariado, haja visto que isso seria considerado um ato de desacato (que eco absurdo, cacete!).

Sim, talvez me descontrole um pouco e perca um tanto do meu traje angelical e do meu vocabulário deveras culto.

Compreendo que a situação era realmente revoltante para aquele ser estúpido e grosseiro que saiu do carro... mas daí a levantar o tom de voz e, ainda por cima, tentar dar uma "carteirada" alegando ser "pulícia" (sim, amados... com "u"... além dessa péssima escolha fonética, o ator dessa cena lamentável parece ter faltado a algumas aulas de morfologia para compreender que "polícia", em português significa a corporação da qual ele, infelizmente, faz parte... na verdade, o que ele é - para tristeza e vergonha nacional - não passa de um mero "policial").

Explicarei o motivo do meu ódio:

não tiro a razão desse pobre coitado defasado de testosterona e inteligência (pô, pra se garantir como homem ele precisar dizer a profissão... pra mim não passa de um infeliz). Contudo, a razão dada por mim a ele foi totalmente revogada quando ele começou a gritar.

Odeio essa raça! Sim, odeio os policiais. (Entendam: não odeio a corporação - a polícia - mas sim os policiais - não todos... mas o grupo que tenho conhecido só me faz sentir asco de pertencer a uma sociedade tão suja e mesquinha). Eles são a classe que deveria nos dar conforto, segurança, tranquilidade... mas tudo que faz é amedrontar... coagir a população... enquanto eles zombam, riem de nós... "pobres mortais" - como se eles fossem deuses... assim como os traficantes... ambos por possuirem armas e um certo "poder" que não lhes é revogado. Assim, eles dominam... e quem há de dizer algo contra eles... quem poderá impedí-los em seu agir?

Odeio por sua grosseria, por se acharem no direito de exigir respeito quando nunca respeitam o nosso direito. Odeio por serem a escória da sociedade... odeio por se deixarem corromper... odeio porque são infelizes que precisam se sentir mais realizados... e a forma que encontraram de assim o fazer é atormentar às pessoas a sua volta.

Sei bem que não são todos que se tornam abomináveis assim... mas tenho visto que a grande parte dos que tive o desprazer de conhecer o são. Me fazem sentir medo, angústia... por incrível que pareça: insegurança! 

Sinceramente, não aguento mais isso... quando acho que as coisas estão se acertando, lá vem outra bomba!

Cara, aquele ser odioso só me faz ver que a humanidade decaí a cada dia... 

Agora estou aqui... chorando por conta de um imbecil que não vale o carro que tem: "hostiaputa" - ele tem um carro bom e eu ando de ônibus, "carajoooo". Nem duvido que seja fruto de vários subornos que fez...

pior é que ainda fez questão de dizer inúmeras vezes que era zero! Zero é o conceito da polícia militar e civil... que cria tamanhos monstros sociais que perambulam livremente e que têm inúmeros "poderes". Zero é para onde foi o marcador da minha paciência para com a humanidade. Zero é o nível de respeito que "eles" (os cruéis intocáveis) têm por nós cidadãos.

Com mais medo... pavor... 
é... essa deve ser a graça de ser um "pulícia": dar medo à população!
Assim como, para alguns, a alegria de um professor é reprovar os alunos. 
Quando, no fundo, a missão de ambas as carreiras é bem compatível: preservar o homem - um pelo lado físico, o outro pelo intelecto.
 


 

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Atualizando.

Bem, só pra dizer que está tudo na mesma.

Voltei às aulas e já estou de saco cheio: quero férias!

Comecei meu novo trabalho: é bem legal, mas também cansa!

Continuo igual... exceto pela crise de puberdade que resolveu me atacar: zilhões de espinhas pelo meu rosto.

Ah, ontem foi aniversário da Monique e saímos para comeRmorar... deliciosa comida e torta de nuvem *-*

Estou bastante irritadiça... sei lá... tô meio entediada de algumas coisas... e as pessoas ainda me provocam. ¬¬

Preciso das minhas mudanças fundamentais... aquelas que sempre me alegram. Só não sei quando elas virão... nem tem como saber.

Aliás... quero muita coisa... mas pelo visto muitas delas vão demorar. Enquanto isso, vou levando... o que há de se fazer?!

É... realmente estou um "saco"... a pior companhia atualmente. Se bem que isso depende de para quem sirvo de companhia... queria tanto que...

Enfim...

minha inspiração nunca mais foi a mesma. Isso até é bom, pois significa que não estou triste, deprimida ou afins... mas sinto a maior falta de escrever e traduzir minha alma em palavras. Talvez uma grande alegria, um belo momento, me faça sentir gana de "poetizar"... o que não posso precisar é quando será isso!

Se alguém souber de algo que possa aguçar minha criatividade e minha inspiração, entre em contato.
 

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Fim de férias - FLIP - Emprego Novo - Aquisições

Bem, o post é alegre... mas vai contar com uma baita pitada de dramaticidade que me é peculiar.

Tudo começou em alguma sexta-feira (há umas duas semanas) em que fui convidada para ir à FLIP. Chequei minha agenda e vi que poderia ir sem problemas com a escola na qual trabalho. Beleza. Me empolguei, me organizei... fiquei, deveras, animada.

Mas eis que na segunda-feira dessa semana (02/08), senti uma enorme necessidade de procurar emprego, tendo em vista que eu só tenho feito gastar dinheiro e aumentar a conta do meu cartão de crédito. Ah, mas é tudo item de suma importância (rsrs). Claro, uns 4 pares de sapatos por mês não fazem mal a ninguém...

Enfim... comecei a buscar em sites de cursos e colégios emails para encaminhar o meu belíssimo currículo (o lattes está disponível na internet... quem quiser acessar e me contratar, ótimo!). Então, como "transmimento de pensação"... minha super amiga Karem me disse que "tal curso" tinha aberto vaga para professor de espanhol em "xis" unidade. Que coincidência! Eu estava justamente no site do "tal curso" (às vezes, a minha comunicação com a Karem me assusta!)

Seguindo... Eu sou professora de espanhol... estava procurando emprego... =D Por que não encaminhar o currículo pra lá? (apesar de ser uma unidade um tanto longe da minha casa...)

Então, logo que soube disso, liguei pra unidade (pois no site não havia informações de email). Me ofereci de cara pra vaga (tem horas que temos que escrachar sim). A moça super simpática e prestativa, de imediato, me passou o email para o qual eu devia encaminhar o meu currículo demonstrando interesse para tal vaga.

Orei!

Na terça-feira, voltei a uma de minhas rotinas mais cansativas (legal porque eu curto dar aula, mas também bem estressante): Colégio "psicólogo seguido por muitos pedagogos" (hahaha... é anti-ético citar nomes assim). Fui, dei minhas aulas e voltando pra casa...

Toca celulaaaaaar (♫ toquezinho da Sony Ericson ♪)

Ih, mas estava no silencioso... esqueça a parte do toquezinho!

Mas ele vibrou (UI!)

Atendi... mas naquele ônibus era impossível escutar, plenamente, alguma coisa. Só entendi o que interessava mesmo (graças a Deus). Não é que era do "tal curso", gente?! O "moço" disse que tinha urgência de que eu fosse lá fazer a prova, a entrevista e sei lá mais o que (eu sei o que era, mas não vou lista passo a passo).
Combinei de ir no mesmo dia... foi só o tempo de chegar em casa, almoçar, tomar um bom banho e me vestir super bem (é, geralmente em entrevista eu vou de aluna de faculdade - kakaka...- mas dessa vez eu A.R.R.A.S.E.I).

Cheguei lá... a coordenadora estava ao telefone do lado de fora do estabelecimento... segundo ela porque estava "chovendo lá dentro" - kakakaka...
Esperei!

Veio ela com toda a simpatia (=D)... me deu a prova pra fazer.
E lá fui eu... fui até New York fazer a bendita prova. Estava tão fácil... até me espantei!

(Você deve estar se perguntando o que Paraty / FLIP tem a ver com essa história toda)

Aí meu mundo caiu!!! (a la Maysa)

Ao entregar a prova à coordenadora, ela joga uma bomba em minhas mãos.

- Amanhã você tem que ir à unidade "zê" para fazer a entrevista com a coordenadora de espanhol!

o.O

Aceitei, claro!

(Você ainda não entendeu por que o meu mundo caiu?! - vou desenhar, né...)

Esse amanhã era justamente o dia em que eu ia viajar... Paraty... FLIP... todos os planos feitos estavam caindo diante de meus olhos... escapando por entre meus dedos (é muita novela mexicana, meu Deus!).

Ok! Liguei pra Stella e disse que não iria mais - a menos que algo desse errado na quarta... aí iria pra lá na quinta. Ela detestou isso... apesar de saber que era por uma boa razão. (Mais chato ainda é que o aniversário dela seria comemorado lá e geral já tinha furado =/).

Enfim...
Quarta-feira de manhã... acordei e me embelezei! Sim, queria passar uma boa impressão logo de cara! Passei um tempão em casa "arreglándome"... outro tempão nos ônibus (2) pra chegar lá. Total de tempo da entrevista: 15 minutos no máximo! Enfim... mas o mais "estranho" não foi isso:
A minha entrevistadora.

Não... ela não era um E.T ou feia demais... ou o que quer que que você esteja pensando.

Ela é (era - sei lá) minha veterana na faculdade (a primeira... a de Pedagogia). Eu a reconheci... ela me reconheceu. 

- Yo te conozco, ¿no?
- Por supuesto... de UNIRIO.
- ¿Eras de mi grupo? No... 
- No... soy tu "caloura".

Mais ou menos assim...
entrevista feita e ela me disse que a coordenadora da unidade "xis" me ligaria para dizer o resultado da entrevista e confirmar o treinamento para quinta-feira às 15h - ou seja, Paraty "já era" mesmo.

Concordei com o dia e com o horário do treinamento. E fui pra casa...

Orando...

Cheguei em casa... meu celular tocou. Pensei: "já?!". Não era... era a moça de um consórcio do qual eu fiz uma simulação pela internet... e agora ela queria me empurrar a parada (¬.¬). Tá bom, né... desliguei.
Depois me ligaram de novo... eu naquela expectativa. Não era do "tal curso". =/

O dia foi se passando e nada da coordenadora ligar. Comecei a ficar impaciente (o que já me é natural... ou seja, fiquei insuportavelmente impaciente). Quando foi lá pras 19h resolvi ir pra Paraty. Entrei no site da empresa de ônibus e reservei a passagem... na hora de colocar o número do cartão, veio sobre minha mente uma luz (não literalmente, ok?!): ligue para o "tal curso".

Ok!

E não é que eu tinha sido aprovada na entrevista. A coordenadora não tinha era meu telefone para me avisar. Agora... imagina se eu não ligo! ¬.¬ (Meu Deus! \o/)
Cancelei a passagem... com o coração bipartido: Paraty/FLIP x "tal curso".

Mas... a FLIP tem todo ano. Então me sosseguei.

Na quinta, fui eu para o bendito treinamento... vi um belíssimo carro (que por sinal é da coordenadora da unidade "zê" - a minha veterana). O "moço" do RH me deu a lista da documentação que eu deveria apresentar amanhã (no caso hoje - sexta-feira). Depois fui à unidade "xis" buscar os livros (alguns estavam em falta =/ - o mais engraçado é que o povo gosta de me colocar como professora dos últimos níveis dos cursos).

Voltei pra casa...

Não acaba por aqui. Aqui é que começa a a(des)ventura (de Mumu? pode ser tbm).
Tudo em dia, tudo em ordem... exceto por um pequeno detalhe. Um detalhe que estava em cima da minha mesa até semana passada e que, de uma hora pra outra, desapareceu. Eu juro que está aqui em casa... em algum lugar - só não sei onde:

A carteira de trabalho e previdência social

Meu Pai Misericordioso! Onde essa bendita carteira se escondeu?

Revirei a casa toda... todos armários, livros, cantos, pastas... TUDO! Ela simplesmente foi abduzida!
Isso porque eu já a estava procurando desde terça-feira (no primeiro contato - já quis deixar tudo separado) e não a encontrava.

Desesperei-me totaaaaaaal!
Alguém pode me imaginar mais louca que o normal?

Difícil, hein!!! Mas foi assim que fiquei.

Até que o iluminado Thiago Philipe me disse que na Central tinha um lugar que fazia a segunda-via da bendita carteira na hora. Pensei, ainda que contristada: acordarei cedo e irei lá fazer isso.

Combinei isso com meu amigo Felippe (porque eu não sei andar na Central, não sei andar de metrô - não tenho vergonha de assumir) e fomos pra lá. Tão cedo! - Ainda acordei de madrugada e revirei mais um pouco, mas não achei a carteira (achei outra coisa que eu achei que tivesse perdido, mas... rsrsrs'). Só ele mesmo pra acordar mais cedo que o de costume (=D).
E lá fomos nós... enfrentamos a fila... entramos no bendito "troço" e...

o tipo da minha primeira-via não admitia a segunda-via que eles fazem lá! =(

Um absurdo!!! Dos brabos...
Só no ministério do trabalho... ou sei lá o que!!!

#HOSTIA...

Lá fomos nós de novo (e ele já na hora de entrar no trabalho e aguentando os meus "chiliques" no meio da rua). Cheguei no bendito "coisa lá". Ok... Fui atendida rapidinho.

Maravilha, né?!

A carteira ficará pronta em 30 dias... contando com a sorte - foi o que me disse o rapazinho (velho) que fez a minha solicitação.

- 30 dias?! O.o Eu preciso disso pra agora! Vai ter alguma implicação pra eu ser contratada?

E como todo bom funcionário público: (sem ofensas)
- Isso eu não sei te responder.

Tive que fazer, né... 1º porque já estava lá e 2º porque eu precisar mesmo.

Ok!

Segunda-via encaminhada. Fui eu pra unidade "éme" (de mamãe, anta) levando a documentação.
Tirei cópia das coisas que faltavam... e ainda tinha que tirar cópia de uma foto 3x4 (pq eu gosto de uma que tirei certa vez... e a outra que eu tinha eu tive que usar para a bendita segunda-via). Mas como já estava atrasada, deixei pra fazer isso depois - afinal, a foto é supérfluo.

Cheguei lá e contei meu drama pro "moço". Ele me liberou de trabalhar esses 30 dias (CONTADOS) sem a documenteção acertada, mas que eu tinha que agilizar isso para ficar regularizada lá - como se isso dependesse de mim =/. Ok!
Fui aceita... graças a Deus!

Termina por aqui?!

Claro... que não!

Lembra da foto? Então... fui eu, feliz e contente, com o negativo da foto 3x4 (a única 3x4 que eu já tirei na vida) para fazer a cópia e entregar - era perto do "tal curso". A revelação ia demorar uma hora... então deixei lá, paguei e fui comer... Mc Donald's - claro, onde mais?

Uma hora depois, volto eu, humildemente, à Kodak Express (nesse caso é importante revelar o nome da instituição - quero queimar o filme - sem trocadilhos, por favor). Peguei a foto e saí. No meio do caminho, me dei conta de que não havia conferido o meu produto. Abri no meio da rua.

Dei meia volta.

Não podia entregar ao "moço" do "tal curso" uma foto 10x15 (repito: 10x15) para colocar no crachá. Sequer fui reclamar... respirei fundo e caminhei em direção ao ponto de ônibus que me traria ao aconchego do meu lar. Se fosse voltar lá, das duas uma: ou eu iria quebrar tudo, inclusive a cara da atendente KODAK EXPRESS ou ia começar a chorar contando esse mesmo "dramalhão" que você está lendo agora.

Ao chegar em casa, ao menos um pouco de alegria: meus DVD's de Friends e de Gilmore Girls chegaram, bem como meu livro "Fazendo meu filme - parte 1" (porque o 2 eu já li =p).

Em suma:

as férias acabaram, não fui à FLIP, mas tô de emprego novo!