sábado, 26 de junho de 2010

[?]

Estranha... me sinto estranha. Movida por desejos antigos... desbancada por desejos recentes. Alusões, ilusões... alucinações... percepções... contradições. Ora, pois, será que não tenho equilíbrio? Sim... o tenho, sei como alcançá-lo... mas não quero. Simplesmente não quero. Cansei de ser sempre comedida... apesar de saber que a minha lógica é a da espera. Sei lá... estou, finalmente, dando vazão ao meu "eu". Não sei até onde isso é bom. Psicologicamente, faz bem... liberta! Mas tenho lá meus princípios de que a minha vida não é minha. Então volto ao meu paradoxo incontestável que sou eu. A própria antítese que se corrompe... mas que se une. Chorando ao sorrir, falo em silêncio as minhas angústias. É imperceptível. Sou excelente atriz. Olhando por outros ângulos, vejo o mesmo... mesmo que o veja diferente. Confusões mentais. Erros banais. Esperanças vitais. "Líos". Esgotada em mim mesma... de mim mesma. Sei que passa. Talvez seja uma crise da adolescência... tardia, pois bem... minha crise. Pranto sem lágrimas. Depressão? Chame do que quiser. Simplesmente: consciência! Cansei. O que queria ontem, já não o quero. E o que quero agora, não hei de querer amanhã. Talvez volte a querer o de ontem... talvez o anule. Talvez arranje outro querer. E é assim... "derosedm. cAoSS". Sentimentos voláteis... Conceitos mutáveis. Ideologia inquestionável. Paradoxo!
 

terça-feira, 22 de junho de 2010

(E)vidências.

Sabe, eu sempre tive sonhos reveladores... nada como "Premonição", mas sempre me serviram de alerta. Contudo, às vezes, ignoramos esses sinais que, para mim, vêm direto de Deus. Claro que, por estarmos envolvidos em diversas situações no dia a dia, acabamos acreditando que os sonhos não passam de reflexos do que vivemos, sendo considerados frutos do "estresse".

Na verdade, sempre desconfiei dos meus sonhos e não permitia que alguns se tornassem realidade... aqueles ruins, tristes, angustiantes... dos quais a gente sempre quer acordar de uma vez. Pois bem! Não foi o que me aconteceu dessa vez.

Faz um bom tempo que tive o primeiro sonho, o primeiro alerta... mas preferi acreditar que era a minha mente conspirando contra mim, já que eu estava confusa mesmo... Pedi confirmação. Ela veio... ainda outras... mas não foram suficientes. Insisti no erro... continuei os meus "caminhos". Trilhei em direção ao meu pesadelo.

Sinto que eu armei minha própria armadilha... me atrapalhei de tal modo que... confundi o real e o sonho. Vivo o próprio pesadelo. Sinto um mal estar... uma dor na consciência que insiste em me acusar, como se fosse aquela típica frase de mãe: "eu te avisei".

Ok... fui perdoada, já não me sinto tão triste. Porém, o conhecimento do que foi passado... do que vivi... é por demais aterrorizante. Embora esteja em paz, é uma paz conflituosa... uma revolta apaziguadora. Não sei... só sei que incomoda, transtorna, irrita...

Detalhes?! Não os preciso escrever, vivem em minha mente como em um turbilhão. Não os conto... não quero contar isso a ninguém... não consigo sequer me recontar a história. Fere!
- Maldita inconsequência!

Um dia, talvez... não... esse dia não chegará. Isso sempre há de estar aqui... preso às minhas memórias.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Talvez...

... um dia eu consiga escrever tudo o que tenho passado nesses dias.

Não se iludam... não são coisas mágicas, maravilhosas.

Muito estresse, muita raiva!

Sim... alguns momentos de prazer, mas ainda assim é um prazer aprisionado. Nada livre!

Está chegando ao fim...

Tem que chegar ao fim!

 

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copa do Mundo (¬¬)

É incrível o patriotismo pelo qual é tomada a sociedade em tempos de copa do mundo. Todos de verde e amarelo: na cabeça, no corpo, nas unhas... até nos dentes. Todos alienados pelos jogos, pelos pontos que a seleção deve obter... ou sei lá o que! Sou totalmente alienada dessa história de futebol... pior ainda quando se trata de mundiais.

¬¬

Os países lá... cheios de problemas, falta comida, falta educação... mas a "porra" do futebol é super importante! (perdoem o vocábulo, mas não encontrei termo que melhor expressasse o meu asco a isso tudo).

É o que dizem... tem um cara super inteligente que diz... e os outros copiam, claro: "o futebol é o ópio do povo".

Claro... é a melhor maneira de esquecerem seus problemas. Mas pra que esquecer, cara?!
O povo sabe muito bem reivindicar a escalação da seleção, mas sequer sabe escalar os próprios governantes. Mas para que pensar nos administradores da cidade, do estado, do país? O que importa é quem nos representa na maldita seleção de futebol.

Cara, aí ficam revoltados comigo quando eu digo que não vou torcer pro Brasil. (tô torcendo pro México, mesmo sabendo que ele não é lááá essas coisas...)
Dizem: onde está a sua alma brasileira?!

Eu até pensei numa resposta bem vulgar para responder... mas eu sou uma mocinha comportada. Calei-me!

Agora eu pergunto: onde está a sua alma (brasileira ou não) quando você se faz de cego diante de uma pessoa que passa fome? Diante da violência MUNDIAL? ¬¬
Seu orgulho brasileiro fica escondido onde quando você só quer saber de marcas estrangeiras até na hora de comer? - Não digo que não se possa gostar de algo internacional... mas e o rechaçamento aos produtos da NAÇÃO BRASILEIRA?! "affiiiii"

Ser brasileiro só é bom na copa do mundo? Nos outros dias, você prefere ser o que: italiano? espanhol? argentino?

Então... não enche meu saco!

Vou torcer pra Gana, Coreia, Uruguai... o kct... mas o Brasil, torço por ele nos outros dias que ultrapassam esse MERO mundial!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia dos Namorados (véspera)

"Affi" ¬¬

Não há nada mais fútil que esse dia (talvez seja pq eu não tenho namorado, mas...).
Cansa-me ver as pessoas desesperadas, comprando presentes... escrevendo vãs palavras em cartões caros... dizendo que o amor entre elas é pra sempre, que é tudo de mais importante na vida. ¬¬

Sinceramente?! Tudo balela. O amor se prova diariamente... não no "dia dos namorados". Data mais ridícula. Talvez, um dia, quando eu tiver namorado, eu ache super bacana comemorar... entretanto, presentes e cartões podem ser dados sem a OBRIGAÇÃO estipulada por esta data tão comercial.

Gente, na boa... eu escrevo coisas bonitas para quem quero e quando quero. Não preciso de datas pré-estabelecidas para fazer isso. Bem como gosto de ganhar presente a qualquer momento.

(notem o que eu disse que faço e o que eu gosto que façam por mim... rsrsrs)

Então... já estou de saco cheio desse Dia dos Namorados. Por mim, nem saia de casa amanhã... mas como preciso trabalhar, é FATO que encontrarei aqueles casais todos melosos (que em dias "normais" estão em constante "arranca rabo"), todo mundo com presentinhos... ¬¬ HIPOCRISIA!

rsrsrss... você pode até estar se perguntando: isso tudo é recalque por estar solteira?

hahahahahaha...

antes fosse. Eu até poderia estar namorando... mas achei por bem ficar sozinha. É... enfim...

Além disso, tenho um possível programa pra amanhã... bacanaaaaa! Mas ainda estou pensando... cogitando a possibilidade!

É... rumo ao 23º dia dos namorados SEM namorado! \o/

 

terça-feira, 8 de junho de 2010

Vazio...

E tudo é vazio.
Nada mais se completa, nada me preenche.
Senão o vazio das ideias, dos sentimentos, das confusões.
Em meio a tantos erros, tropeços e dores, sigo.
Ainda que me pareça o dia ensolarado nublado.
Por inconsequência, vacilos.
Por ignorância, desatinos.
Por instinto, pecados.
Como me suportar em meio a tanta aflição?
Como tolerar minha desilusão comigo mesma?
Onde encontrar forças para me reestabelecer?
Indagações... elas sim me preenchem.
Me enchem... me absorvem... me aniquilam... me enfraquecem.
Por que tão falha?
Por que tão insegura?
Em meio a esse desespero: fuga!
Paz?! Não a encontro... sei que há um lugar, sei que há perdão.
Contudo, não consigo me perdoar.
Não admito aceitar.
De tudo o que se passou, "aprendizador"!
Sim... aprendizado e dor.
Restauração, mudança, renovo.
Tudo o que peço é chance...
Tudo o que preciso é de consciência.
"Dá-me, Senhor, a tua sabedoria.
Resigna-me a fazer o Teu querer".

  

sábado, 5 de junho de 2010

Pretérito Indefinido...

Nunca havia notado minha paixão pelos verbos... mas, ultimamente, tenho estado tão gramatical.

Passando rapidamente os olhos na gramática do Espanhol, encontrei uma definição de passado que é tão... tão acertada.

PRETÉRITO INDEFINIDO!

Na gramática, conhecido como aquele passado que não se pode precisar no tempo. Sabe-se que passou e ponto. É o que temos, em Português, como Pretérito Perfeito. Contudo, a nomenclatura espanhola é a mais adequada ao sentido que quero aqui explicitar.

O pretérito perfeito teria sido o que tanto sonhava há alguns anos. Entretanto, só o que me restou desse passado foi a certeza de que era incerto... inseguro... impreciso. Melhor dizendo: infefinido.
Como se não bastasse, causa reflexos no meu presente... e, quiçá, no futuro... embora isso seja típico do "Pretérito Perfecto Compuesto". Mas que há de se fazer... quem manda viver de passado?!

Como já disse em outro post, não quero saber dos pretéritos. Quero me importar com o presente... no indicativo. Acerto e precisão... segurança e decisão. É disso que preciso!

Enfim...

  

O que não há.

Falta-me o T para escrever... as ideias fervilham em meu cérebro, entretanto os dedos não obedecem de tão rápidas e contraditórias que me ocorrem. Com isso, sinto-me alheia a mim mesma.

Falta-me a gana para descrever tudo o que odeio, tudo o que quero transformar (começando por mim... sinônimo da imperfeição).

Falta-me coragem de dizer umas verdades... de descobrir outras mentiras.

Faltam-me tantas coisas... que me falta vocabulário para dar conta do nada que me cerca e do tudo que preciso...

Faltam-me, inclusive, a criatividade e a ousadia... a delicadeza e o sentimentalismo.

 

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Transitividade ¹.

Quando estava na escola
A "tia de Português" me ensinou uma lição:
O verbo intransitivo, mesmo sem complemento,
Tem a sua significação.

Questionei-me por várias vezes
"Como vive o verbo intransitivo nessa solidão?"
A resposta é que ele é auto-suficiente
Mas um adjunto, às vezes, lhe toca a mão.

Na contramão gramatical
O verbo transitivo, comecei a estudar.
Ele é do tipo dependente
Sempre busca algo para o complementar.

Contudo, para cada transitivo
Existe um complemento correspondente.
Não se junta a qualquer um
Ele também é exigente.

Cada transitivo tem o complemento que merece.
União que pode ser direta ou por meio de um mediador.
Entretanto, isso é o que menos importa
Quando se trata de um caso de amor.

Pela morfologia, verbo e substantivo.
Na sintaxe, verbo e complemento.
Pela pragmática, clareza de sentido. 
Ao olhar semântico, um belo casamento.