sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

[...]

Se o futuro depende dos meus sonhos...



Eu vou é dormir! :p

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Problemas de Coração


Querido Diário,


Hoje eu acordei sem querer acordar. Fui ao médico... recebi uma informação tão estranha... meu coração está irregular. =/

Perguntei ao que se intitula "doutor" qual era o problema. Segundo suas respostas, as batidas do meu coração estão descompassadas - se fosse uma música, ele atravessaria sempre. Com tantas irregularidades, ele me sugeriu procurar um cardiologista mais pra frente. “Oh, Deus! Será que vou morrer?” – Vou... um dia, não agora. Me recuso!

Voltando... ele me disse que pode ter a ver com a ansiedade. De fato! Mas não só. Eu diria ser uma mistura de um espírito "ansioso", uma alma “perturbada” e um corpo “carente”. Só não sabia que poderia me causar um problema cardíaco.

Não queria acordar, não queria sair de casa! Sabia que algo lá fora estava me esperando... e que eu não iria gostar. O dia não está bom para mim. A semana não tem sido fácil... e ela mal começou! Tentei esquecer o medo que comecei a sentir. Fugi: fui às compras. Não deu muito certo. Um mal estar súbito me atacou em pleno shopping (quase como o de Paraty – mas esse eu não “bloguei”). Voltei pra casa!

O descompassar do meu coração foi sentido. Uma falta de ar esquisita. Dormi... pelo menos tentei... fingi! Nada deu certo. Fiquei prostrada na cama... me senti morta. Uma morta viva (é... os meus “posts” andam estranhos). A única coisa que fazia era pensar. Mas, como eu sempre digo, o pensar dói. E a dor foi implacável. Pareceu dilacerar minhas 3 partes angustiadas... dor inevitável e insuportável. O coração enfermo parecia querer pulsar com todo o vigor que ainda lhe restava para, subitamente, deixar de bater.

Momentos de tensão... segundos infindos. Lembrei-me de que o dia já estava fadado ao fracasso. À tristeza.

Abandonei meu coração. Passei a privilegiar o cérebro. Tentei controlar a dor com o poder da mente. Não foi possível! Meus neurônios, ainda que fatigados, protestaram contra mim e me fizeram sentir a dor... agora duplamente. Cérebro e coração me sabotaram.

Foi então que, finalmente, percebi. A dor que me fere, o pesar que sinto, o ar que me falta são as imperfeições do meu ser - as "incompletudes". Talvez eu seja tola demais, ou séria demais... acredito que isso me impeça de, apenas, ser. O peso... aaah, não consigo equilíbrio! Para mim, dificilmente, há meio termo. Sinto em demasia... gosto ou desgosto. E o ar... penso que também tenho problemas respiratórios.

Existe algo (ar?) que me falta... e, assim, não me dá condições de manter o cérebro oxigenado o suficiente para cumprir suas atividades. Ou, talvez, ainda não exista o (ar?) que me falta – o que é ainda pior. Será? Pode ser que o ar esteja me rodeando e eu não consigo senti-lo... será que eu o aprisionei? Será que eu soprei contra e o meu ar se foi? Será que eu... será que me sabotei?


E se o ar não existir? O que farei? Minhas forças estão se esgotando... meu estoque de “vidas” está zerado... essa é a minha última chance: não posso me ferir mais! Não posso errar mais! Preciso encontrar a brisa que me trará a esperança, o brilho... a vida!


sábado, 20 de fevereiro de 2010

Acompanhada

Nunca sozinha. Não dou um passo sequer sem que esteja com “ela”.

É... “ela”... que nunca me deixa só. “Ela” é quem dá ouvidos às minhas tolices.

Juntas, somos uma só. Quase imperceptível é a presença “dela”.

Mesmo só, estou com “ela”. Ainda que em meio à multidão, não me perco “dela”.



Companheira de todas as horas.

Por vezes, sutil e indolor.

Outras, melancólica e martirizante.

Sempre unidas, sempre sós.



Solidão que me acompanha e vela meus dias.

Eu a carrego e a faço conhecer o mundo.

O mundo que inventei pra mim.

Universo onde não há companhia melhor que estar só.



Sozinha com meus pensamentos, rio a dois...

No tumulto urbano, converso no isolamento das idéias.

Deixo-me entreter pela beleza e calma do silêncio.

Repugno o caos.



Diluo-me sozinha.

Choro sob o olhar da minha terna companheira.

Solidão que não me permite ficar só.

Solidão que, há dias, me cansa.



Fatigada dessa união, busco outro laço.

Não consigo me atar a nada mais.

Nada me faz sentir o que sinto com ela.

Entretanto, não quero mais senti-lo.



Acompanhada a estar só.

A solidão precisa de nova companhia.

Já não presto para agradá-la.

Ela já me esgota. Eu a transtorno.



Juntas, sofremos.

Afastadas, teremos mundos novos a descobrir.

Tento de várias formas abandoná-la.

Contudo, há um magnetismo entre nós.



Nada além da solidão me cativa.

O que há de tão incrível em estar só?

Simples: É que, quando há dor, apenas uma alma sofre.

Alma esta em que habita o espírito só e que é abrigada por uma matéria ainda mais isolada.


(Re)Começando...

Já que meu outro blog me deixou na mão, resolvi dar o ar da graça por aqui. Com o mesmo nome, eis o meu diário aqui no "blogspot". De qualidade cada vez mais elevada, textos totalmente inspirados (ou não), relatos contados de modo um tanto particular, registros... tudo o que EU possa imaginar está aqui, a seu alcance. E o melhor de tudo: totalmente grátis!







Pois bem, caros leitores... esse foi meu breve discurso de abertura do meu novo diário virtual.







Já começo esse diário postando mais um de meus textos totalmente melancólicos e dramáticos. Na próxima postagem...