Madrugada Telefônica

Saio da internet, vou à cozinha tomar um copo d'água... ao voltar ao quarto (sorte a porta estar fechada) toca o celular.

"tá maluco?" - É a única sentença que minha mente consegue formular.

"Risos"

Diga-me se não é um tanto descabido receber uma ligação "desavisada" às duas e meia da manhã...

Enfim... foi uma boa ligação. Houve ligação, se é que me faço entender...

Momentos alegres... tristes... melancólicos... D'R'... mais risos, mais choros...

SILÊNCIO...

pude ouvir a respiração... pude sentir até as batidas do coração... senti beijo, abraço, cosquinhas (sim, cosquinhas - rsrs).

É incrível como um telefonema pôde causar a sensação que senti. Uma mescla de alegria e angústia.

Sofri e fiz sofrer... mas também fui consolada... também consolei. Belas palavras... declarações jamais ditas de sentimentos já existentes - calados, talvez...

"Te amo" - a frase mais linda que já pude ouvir...

"Te amo" - também aprendi a dizer isso... ainda que tenha sido para me despedir.

Importa é que amo e sou amada... importa é que tudo o que fora vivenciado foi de extrema beleza e importância que não existem palavras para explicar. Sei... não soube demonstrar isso... com medo de iludir, de magoar... medo até de ME enganar...

Não foi... não era para ser. Talvez seja... um dia. Mas acredito que não. Sou menos do que é por ele merecido. Tenho um "quê" de pedantismo que me restringe... me limita. Dessa forma, me enclausuro na certeza de não fazer mal a ninguém mais... só a mim, se for o caso.

Tudo bem... isso será logo superado... e a bela amizade (que se estabelece pelos laços de amor existentes entre nós) continuará. Seguiremos nos amando... nos entendendo... nos divertindo. Sei... será preciso um tempo para digerir essa situação... te darei o tempo necessário. Estou aqui... sempre de coração aberto e sorriso radiante ("huf" - rsrsrs).

Uma bela imagem de um dos momentos singulares...

 

((Ah, sim... desligamos 2 horas e 10 minutos depois. =D))