domingo, 15 de agosto de 2010

Ódio...

Novamente venho eu aqui testemunhar sobre a terrível massa podre e agonizante que virou o ser humano. Sim, aquela raça a que nós temos o desgosto, o desprazer, o infortúnio de denominar "nossa". Reitero que não exijo perfeição do homem, entretanto isso não me faz suportar que um ser mesquinho e imbecil levante a voz para mim ou para qualquer um dos meus.

Não consigo conceber como existem em trânsito livre peças que se julgam superiores apenas (APENAS) por portar uma arma e não poder ser contrariado, haja visto que isso seria considerado um ato de desacato (que eco absurdo, cacete!).

Sim, talvez me descontrole um pouco e perca um tanto do meu traje angelical e do meu vocabulário deveras culto.

Compreendo que a situação era realmente revoltante para aquele ser estúpido e grosseiro que saiu do carro... mas daí a levantar o tom de voz e, ainda por cima, tentar dar uma "carteirada" alegando ser "pulícia" (sim, amados... com "u"... além dessa péssima escolha fonética, o ator dessa cena lamentável parece ter faltado a algumas aulas de morfologia para compreender que "polícia", em português significa a corporação da qual ele, infelizmente, faz parte... na verdade, o que ele é - para tristeza e vergonha nacional - não passa de um mero "policial").

Explicarei o motivo do meu ódio:

não tiro a razão desse pobre coitado defasado de testosterona e inteligência (pô, pra se garantir como homem ele precisar dizer a profissão... pra mim não passa de um infeliz). Contudo, a razão dada por mim a ele foi totalmente revogada quando ele começou a gritar.

Odeio essa raça! Sim, odeio os policiais. (Entendam: não odeio a corporação - a polícia - mas sim os policiais - não todos... mas o grupo que tenho conhecido só me faz sentir asco de pertencer a uma sociedade tão suja e mesquinha). Eles são a classe que deveria nos dar conforto, segurança, tranquilidade... mas tudo que faz é amedrontar... coagir a população... enquanto eles zombam, riem de nós... "pobres mortais" - como se eles fossem deuses... assim como os traficantes... ambos por possuirem armas e um certo "poder" que não lhes é revogado. Assim, eles dominam... e quem há de dizer algo contra eles... quem poderá impedí-los em seu agir?

Odeio por sua grosseria, por se acharem no direito de exigir respeito quando nunca respeitam o nosso direito. Odeio por serem a escória da sociedade... odeio por se deixarem corromper... odeio porque são infelizes que precisam se sentir mais realizados... e a forma que encontraram de assim o fazer é atormentar às pessoas a sua volta.

Sei bem que não são todos que se tornam abomináveis assim... mas tenho visto que a grande parte dos que tive o desprazer de conhecer o são. Me fazem sentir medo, angústia... por incrível que pareça: insegurança! 

Sinceramente, não aguento mais isso... quando acho que as coisas estão se acertando, lá vem outra bomba!

Cara, aquele ser odioso só me faz ver que a humanidade decaí a cada dia... 

Agora estou aqui... chorando por conta de um imbecil que não vale o carro que tem: "hostiaputa" - ele tem um carro bom e eu ando de ônibus, "carajoooo". Nem duvido que seja fruto de vários subornos que fez...

pior é que ainda fez questão de dizer inúmeras vezes que era zero! Zero é o conceito da polícia militar e civil... que cria tamanhos monstros sociais que perambulam livremente e que têm inúmeros "poderes". Zero é para onde foi o marcador da minha paciência para com a humanidade. Zero é o nível de respeito que "eles" (os cruéis intocáveis) têm por nós cidadãos.

Com mais medo... pavor... 
é... essa deve ser a graça de ser um "pulícia": dar medo à população!
Assim como, para alguns, a alegria de um professor é reprovar os alunos. 
Quando, no fundo, a missão de ambas as carreiras é bem compatível: preservar o homem - um pelo lado físico, o outro pelo intelecto.
 


 

3 comentários:

  1. Realmente. Entristece saber que os que foram "chamados" para nos proteger, no amedrontem mais dos que os "foras da lei".

    Seres humanos estão deturpados, o mundo tá indo junto, e nós... nós temos que suportar...

    Triste...

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  2. ok, eu concordo com o seu ponto de vista em número, gênero e grau, mas quero saber o que aconteceu, de fato! o.o

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  3. Bom... sou suspeita para falar sobre isso, pois tenho tatuado no braço: "gentileza gera gentileza".
    Portanto acho qualquer comportamento deste gênero um absurdo sem tamanho, sendo na profissão que for...Principalmente na de quem deveria proteger.

    obrigada pela visita baby! ;)

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