sábado, 11 de setembro de 2010

Sozinha...

Sei lá... torço tanto pro final de semana chegar e quando ele, finalmente, chega, eu não tenho nada para fazer.

Lamentável.

Tenho me sentido sem amigos, sem gente querida. Talvez seja carência, mas acho que não é isso.
Um sentimento de recusa, de "preterimento" (se é que essa palavra existe... e se existe, se é que estou fazendo seu uso correto). Não sei bem. Tenho estado tão submersa nos estudos que já não sei se é bom ou mau estar fora da realidade que teima em me cercar.

Às vezes, penso nas inúmeras possibilidades que me rondam... e nas inúmeras vozes que me dizem que não devo abraçá-las. Cogito também as impossibilidades às quais me tenho submetido, as impossibilidades que atravancam minha, possível, felicidade. 

Facilidade - Felicidade

Palavras tão próximas e, ao mesmo tempo, tão distantes.

De todo o tempo que passo sozinha, e pode ter certeza que é um bom tempo (até naqueles em que estou cercada de "gentes" - ¬¬), questiono-me acerca da minha aparente solidão. Solidão? Aparente?
Já não o sei.

As questões por mim suscitadas carecem de respostas. As respostas vagam e divagam em torno de mim, fazendo-me de tola e eu fazendo-me diante delas de surda.

Sozinha...
há quem diga que "antes só que mal acompanhada". Confio piamente nisso. Mas ficar "só" machuca. Adoece!

Sozinha...
porque não quero quem encontro. Os que encontro não me querem. E os que me querem e eu encontro, se desencontram (será proposital? então não me querem?)

Solidão, maldita palavra que vem acompanhada da tristeza, da melancolia.
Solidão, substantivo capaz de adjetivar-me pelo olhar.
Ah... solidão. Por que não te convertes em solidez? Necessito-te sólida, firme... para quebrar-te.
Ah... solidão. Por tua liquidez me liquidas... me encharcas com toda tua lamúria. Esvai-te entre meus dedos, mas entranha-te em meus cabelos.
Ah... solidão. De todos os maus sentimentos é o que mais me cansaste, o que mais me lastimou.

De solidão, só quero a inspiração da composição das rimas pobres que terminam em "ão".
 

 

2 comentários:

  1. Por mais que sua solidão seja dolorosa, ela enriquece seus textos (incrivelmente isso é possível...)

    Mas você não está tão sozinha no mundo... Quando estiver assim, lembre-se de mim ;-)

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  2. ^
    |

    E de mim tbm!!!! \o/

    Sozinha vc não está... tem muita gente que te quer bem, senhorita. Mas entendo sua "solidão"... nem vou dizer o que sempre digo pq vc já está cansada de saber, né!? rsrsrs...

    Enfim... de fato, seus textos ficam incríveis com essa melancolia. Mas prefiro ler seus textos "chatos", si é que tu me entiendes! hahahaha

    Te amo, 'catinho!

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