terça-feira, 22 de junho de 2010

(E)vidências.

Sabe, eu sempre tive sonhos reveladores... nada como "Premonição", mas sempre me serviram de alerta. Contudo, às vezes, ignoramos esses sinais que, para mim, vêm direto de Deus. Claro que, por estarmos envolvidos em diversas situações no dia a dia, acabamos acreditando que os sonhos não passam de reflexos do que vivemos, sendo considerados frutos do "estresse".

Na verdade, sempre desconfiei dos meus sonhos e não permitia que alguns se tornassem realidade... aqueles ruins, tristes, angustiantes... dos quais a gente sempre quer acordar de uma vez. Pois bem! Não foi o que me aconteceu dessa vez.

Faz um bom tempo que tive o primeiro sonho, o primeiro alerta... mas preferi acreditar que era a minha mente conspirando contra mim, já que eu estava confusa mesmo... Pedi confirmação. Ela veio... ainda outras... mas não foram suficientes. Insisti no erro... continuei os meus "caminhos". Trilhei em direção ao meu pesadelo.

Sinto que eu armei minha própria armadilha... me atrapalhei de tal modo que... confundi o real e o sonho. Vivo o próprio pesadelo. Sinto um mal estar... uma dor na consciência que insiste em me acusar, como se fosse aquela típica frase de mãe: "eu te avisei".

Ok... fui perdoada, já não me sinto tão triste. Porém, o conhecimento do que foi passado... do que vivi... é por demais aterrorizante. Embora esteja em paz, é uma paz conflituosa... uma revolta apaziguadora. Não sei... só sei que incomoda, transtorna, irrita...

Detalhes?! Não os preciso escrever, vivem em minha mente como em um turbilhão. Não os conto... não quero contar isso a ninguém... não consigo sequer me recontar a história. Fere!
- Maldita inconsequência!

Um dia, talvez... não... esse dia não chegará. Isso sempre há de estar aqui... preso às minhas memórias.

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