terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Arrogante? Eu?!

Favor não se meter nas minhas relações. 


A partir do momento em que entro numa relação, o ser interatuante se dispõe a suportar todas as minhas possíveis identidades. Da mesma maneira que eu serei obrigada a entender e aceitar o seu melhor e o seu pior. Sabiamente, Clarice Lispector diz que o que sou depende do momento em que o outro me vê: ''Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, depende de quando e como você me vê passar.''

Logicamente, as pessoas me verão tomar uma série de atitudes, positivas ou negativas. Contudo, todas têm a sua implicação. Se não lhe disser respeito, favor não se intrometer. Meu jeito de ser é assim!

Como já disse algumas vezes, sou bipolar (de acordo comigo mesma, não precisei ir a psicólogo ou algo do gênero). Em cada relacionamento que entro já deixo claro que posso ser um doce, mas também posso ser o “cão chupando manga” (que visão mais bizarra). Tenho lá os meus incômodos com a vida, e, talvez por isso, pareça arrogante... grosseira. Os que estiverem ao meu redor terão de suportar isso, ou que se afastem. Que aprendam a me decifrar e identificar o dia bom e o dia mau.

Para mim, toda relação é relação a dois. Tudo vai a pares. Logo, minhas ações para com um amigo, serão distintas das ações para com minha mãe... e por aí vai. Cada qual com sua peculiaridade. Não tolero sugestões não solicitadas. Cada um tem o que merece: seja um beijo, um abraço ou, como alguns gostam de dizer, um coice. Se foi dado, foi merecido.

Deu pra entender por que sou vista como arrogante? Assim também são vistos alguns amigos, né... Karem? Mas que se danem os que assim pensam. Não sou arrogante. Sou é original. Personalizada. Se ter atitude é ser arrogante, podem me chamar de Arrogância Personificada, prazer!
   
(postado no 1º blog: http://queridodiario-thalita.zip.net/arch2009-11-29_2009-12-05.html) 
   

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