sexta-feira, 27 de novembro de 2009

El texto de AYER...


Por mais que eu tente me desligar da realidade, é fato que não consigo apenas aceitar e deixar rolar. Sou assim... "impulsiva e natural"... agi por instinto - embora esse termo, segundo a Psicologia, só deve ser usado para animais - e não calculei as possíveis consequências.

Estou assim: "sei lá". Não sei bem o que quero... se o que decidi é o melhor a ser feito. Por que as coisas não são mais fáceis pra mim? Por que as coisas não me vem endereçadas... rotuladas? Uma maneira tão simples. Eu não precisaria analisar. Não necessitaria dessa reflexão que me toma parte exaustiva do meu tempo (que já anda curto).

Se eu pudesse me definir em apenas uma palavra, esta seria "impaciente". Por quê? Não consigo esperar muito tempo para realizar os meus planos. Não suporto a angústia da espera... (só espero por uma coisa até hoje...).

Se sou intolerante assim comigo mesma, imagina com os outros. Irrita-me bruscamente! Se eu peço algo ontem, era para se tê-lo feito ontem mesmo. Sou intrigantemente impaciente. Não estou acostumada a esperar algumas coisas... coisas essas que eu desejo que já estejam prontas. E que para mim, no meu subconsciente, estão prontas... mas em outro lugar. Eis a questão: que lugar?

Não entendo esse negócio de "esperar pra ver". Eu quero ver... e pronto! Agora. Ah, e se for demorar para consegui-lo... melhor nem tentar. Vou me aborrecer com a demora do feito e com o feito feito. Porque eu já o teria rejeitado... apagado da memória. E trazê-lo a tona seria remoer o passado (de certa forma)... buscar um motivo para me ver iracunda.

Ah, sei lá porque escrevo isso. O que sei é que minha cabeça está um poço... sem fundo. Ideias são jogadas todo o tempo e não consigo salvar uma sequer. O que fizeram à minha mente? Alguém andou transgredindo os meus pensamentos. Alguém andou burlando o meu único motivo de espera.

    

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